terça-feira, 26 de junho de 2007

Um

Benvindo a Perennia.

Silêncio.

Da ilusão retém o que te leva além das ilusões. Um subtil padrão.

O traço permitir-te-á reconhecer um único Artista em todas as obras. Todas foram assinadas.

Todos os sons são ruído e todo o ruído é a toada da harmonia universal, como o silêncio.

Em Perennia impera a Regra; não existem regras.

Cada vontade é uma dimensão de Perennia. Cada norma é nula segundo todas as outras. Perennia é a súmula das normas.

O tempo não corre, não anda, não passa. O tempo é de Perennia.

Perennia é, também, unidade saturada de sentido. É a dimensão singular que possibilita todas as dimensões.

Onde queres chegar, já estiveste; nunca de lá saíste. Caminhas ao encontro dos teus próprios passos, atrás dos teus próprios passos. Perennia é o Único Lugar.

Estejas onde estiveres, aí estás. Todos os lugares são Perennia. Apenas a utopia, por não o ser, não o é.

Perennia é.

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